NAVE
A interiorização do ser humano
Assim que adentra a Pirâmide do Templo da Boa Vontade, o visitante se depara com um túnel que o conduz ao espaço principal do Monumento: a Nave do TBV. Do túnel com pouca luz, ele chega a um salão iluminado pela luz natural, que atravessa o vidro das janelas verticais dispostas entre as sete faces da Pirâmide.
Sete é um número místico e está presente em toda a construção do TBV. Ele representa a espiritualidade, a integração dos Dois Mundos (o material e o espiritual) e também é considerado como o número da perfeição. Sete são as faces da Pirâmide; sua altura (21 metros) e seu diâmetro (28 metros) são múltiplos de sete; e sete é o número de voltas que tem a espiral em granito no solo deste ambiente.


Caminhada
em espiral
O visitante, num ato de devoção, percorre o caminho desta espiral. Começa pela faixa escura – em sentido anti-horário –, que representa a difícil jornada humana em busca de um ponto de equilíbrio, e caminha até o centro. Neste ponto, sobre a interseção da faixa escura com a faixa clara, Paiva Netto fez colocar uma placa redonda de bronze, que simboliza a descoberta da Luz e o início de uma nova jornada.
Ainda no centro da Nave, o visitante está exatamente abaixo do Cristal Sagrado, que é considerado a maior pedra de cristal puro do mundo e se encontra no topo do Templo da Paz. Segundo estudiosos, o cristal purifica o ambiente ao catalisar elevadas energias que incidem sobre os que entram no local.

Encontro
com DEUS
O retorno se dá pelo caminho de cor clara – em sentido horário – significando a trilha iluminada pelos valores espirituais e morais adquiridos pelo esforço próprio de cada ser humano. Ao finalizar a caminhada, o visitante pode beber da Água energizada pelo Cristal Sagrado e fluidificada pela ação magnética das orações – disponibilizada gratuitamente a todos. Por fim, é convidado a contemplar o Trono e Altar de Deus, uma obra artística e ecumênica que traduz a presença unificadora e divina do Criador.
Neste Trono e Altar de Deus estão reproduzidos os quatro elementos básicos da Natureza: fogo, ar, terra e água, o que o tornou ponto de referência paras as pessoas que peregrinam ao TBV, sejam quais forem suas crenças. O trabalho, concebido pelo escultor italiano Roberto Moriconi (1932-1993), está posicionado no sentido leste-oeste para demonstrar a união entre o misticismo do Oriente e o pragmatismo do Ocidente. Por sugestão do próprio autor da obra, nela foi inscrita esta frase do escritor Paiva Netto, fundador do Templo da Paz:
“Todo dia é dia de renovar nosso destino”.



Devoção e
Fé Realizante
Os peregrinos podem, também, envolver seus nomes e de seus entes queridos (da Terra e do Céu da Terra) na permanente e Poderosa Corrente Ecumênica de Oração do Templo da Boa Vontade por meio da Pia Sagrada. Trata-se de um recipiente que recebe, no Altar do Templo do Ecumenismo Divino, as súplicas dirigidas a Jesus, o Cristo Ecumênico, o Estadista Celeste.
Para os que fazem seus pedidos, ali estão representadas as Sagradas Mãos do Divino Mestre, a receber cada um dos pedidos. Em momento de forte elevação espiritual, na Hora do Ângelus (às 18 horas), os pedidos são ungidos, na Pia Sagrada, com as bênçãos da Imposição de Mãos e da Água Fluidificada. Nesse instante, todas as súplicas são elevadas ao coração de Maria, Mãe de Jesus, rogando com Ela ao Cristo de Deus, numa poderosa egrégora de Fé Realizante.

