MEMORIAL ALZIRO ZARUR
O coração do
Templo da Boa Vontade
Pregar a Boa Vontade de Deus aos seres humanos, anunciando o retorno de Jesus, o Cristo Ecumênico, portanto, Universal, o Divino Estadista, ao planeta Terra, foi, sem dúvida, uma das maiores tarefas do fundador da Legião da Boa Vontade (LBV), Alziro Zarur (1914-1979). Foi ele também que, pela primeira vez, sonhou com um Templo totalmente ecumênico, onde todos pudessem confraternizar, esquecidas as diferenças de qualquer tipo.
Em homenagem à memória deste grande radialista, jornalista, escritor, poeta, filósofo e brilhante pregador da palavra de Deus, Paiva Netto inaugurou, no primeiro aniversário do Templo da Paz (em 21 de outubro de 1990), o Memorial Alziro Zarur, situado no segundo subsolo do TBV.


Retrato da
vitória de Zarur
Neste ambiente, é possível reviver as memórias vivas do legado construído por Alziro Zarur e imortalizado graças ao empenho e ao zelo de Paiva Netto. Também é possível conhecer mais sobre a origem da LBV e dos feitos de Zarur a partir das recordações presentes na representação do gabinete em que ele trabalhava, no Rio de Janeiro/RJ. O recinto guarda desde mobília e objetos pessoais utilizados pelo saudoso fundador da Legião da Boa Vontade até verdadeiras relíquias, a exemplo do Microfone pelo qual realizava suas eloquentes pregações e do Sagrado Livro de Preces da LBV, aberto por ele em janeiro de 1966 e “destinado a receber os nomes dos irmãos enfermos, de todas as religiões e filosofias existentes no mundo”, conforme grafou, em manuscrito, na abertura do Livro.
Publicações históricas e parte de sua biblioteca também estão em exposição permanente neste ambiente do Templo da Boa Vontade. Todo este acervo foi cuidadosamente preservado, durante anos, por Paiva Netto, confirmando a força de uma amizade firmada em Jesus.
Um quadro com foto histórica do homenageado registra um momento de alegria e vitória de Zarur em 1971, quando saudava a Massa Legionária. Por sinal, como a confirmar o seu Espírito Ecumênico, a estampa, doada pela saudosa Legionária Ismênia Barros Villafranca, foi restaurada a pedido do dirigente da LBV e colorizada (o original é em preto e branco) pelo artista David Segal: um Irmão judeu, prestando notável serviço a um descendente de sírio-libaneses e à LBV.




Símbolo do
Ecumenismo Total
O Memorial Alziro Zarur caracteriza-se, também, por oferecer um espaço artístico, pois mantém expostas, em caráter permanente, importantes obras, a exemplo da Mandala, criação da artista plástica alemã Ula Haensell (1938-1992). À época da inauguração, a artista explicou o sentido de sua obra, elaborada em cristal sobre mármore, especialmente para o lugar: “Mandala significa um círculo que não tem começo nem fim. ‘O que era, o que é e o que há de vir’ (como se encontra no Apocalipse, 1: 4). Isso simboliza a LBV. O cristal de que é feita transmite energia para todos que a querem receber; no centro, temos a representação de Deus, a Lei da Natureza, a Lei Cósmica. Em volta do núcleo, aparece a cor verde-esmeralda, que caracteriza a Legião da Boa Vontade, pois se trata da cor mais espiritualizada que o ser humano pode atingir (…)”.
Assim sendo, a Mandala é uma representação, em sua face interior, do símbolo do Ecumenismo Total, propagado pelo TBV, local onde pessoas de todas as etnias, qualquer que seja a filosofia e/ou credo religioso, político ou outro que professem, além de ateus e materialistas, podem orar e meditar com tranquilidade.
Nas duas faces do painel há a inscrição da primeira e da última letras do alfabeto grego, Alfa (Α) e Ômega (Ω), utilizadas para descrever Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, no Apocalipse, o último Livro da Bíblia Sagrada. Na parte posterior, pássaros em voo livre, impulsionados da Terra para o Céu, representam a busca do ser humano pela elevação espiritual. Também estão retratados os sete principais chacras, pontos de energia do indivíduo.

"Santo dos Santos"
do Templo da Paz
Num compartimento sagrado do Memorial Alziro Zarur, cuja ambiência se compara ao “Santo dos Santos”, do famoso templo de Salomão, há ainda o painel “A Conquista”, do renomado pintor alagoano Sátyro Marques (1935-2019). No dia da inauguração do ambiente, assim ele se expressou:
“Quando fui procurado para fazer uma obra para o Memorial, a coisa seguiu uma evolução muito rápida. Pretendia trazer algo que representasse não destruições, mas uma mensagem de equilíbrio, conquista. Nós poderíamos dividir o painel em quatro seções bem distintas. No ângulo superior esquerdo, assistimos às bestas, aos quatro cavaleiros dantescos que vêm para cobrar. Correndo todo o painel, na parte inferior vemos aquelas figuras que estão pedindo ajuda, recorrendo, tentando ainda elevar a mão ao Divino para conseguir a sublimação de suas almas. Na parte superior direita, as trombetas anunciam a chegada dessa figura central que vem no cavalo branco, e partiu para vencer, fazendo um colar de cristais de purificação – esses cristais se assemelham ao que está colocado no pináculo da Nave central [do TBV]. E é mediante a purificação que essas imagens alcançam o infinito. Atrás nós vemos os guerreiros da Legião da Boa Vontade, os Soldados de Deus”.
Há, ainda, nesse aposento o monumento em memória de Zarur, que apresenta os anos de seu nascimento e de seu retorno ao Plano Espiritual.

Mística e
Espiritualidade Ecumênica
Toda essa ambiência elevada que envolve o Memorial Alziro Zarur tem atraído, desde sua inauguração, milhões de peregrinos que, anualmente, buscam renovar suas energias e o fortalecer suas Almas neste ambiente. São incontáveis os relatos de peregrinos que já visitaram o local e, segundo narrativas pessoais, puderam conectar-se com a Espiritualidade Superior, ou com a Divindade a Quem se devotam.
Tradicionalmente, num ato de profunda devoção, os visitantes aproximam suas mãos da Mandala e meditam à sua maneira, sentindo as vibrações revigorantes do portentoso painel de cristal. Outra prática comum dos peregrinos é fazer suas reflexões sentados de frente o painel “A Conquista”, local onde é possível entrar no silêncio da Alma e revigorar as forças do espírito.

